segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Sinal amarelo

Nas primeiras jornadas, o Benfica está longe de mostrar os indicadores positivos revelados no início da temporada passada. É certo que os campeões nacionais começaram o último campeonato com um empate caseiro, frente ao Marítimo, num desafio que trouxe à ribalta a expressão autocarro à frente da baliza. Mas em 2010/11, diante de Académica e Nacional, a equipa nunca conseguiu repetir o claro domínio que exerceu na maioria dos jogos da época transata, e evidencia claros sinais de nervosismo que não são normais. Um indicador claro desta realidade é o número de cartões amarelos exibidos que duplicaram, se compararmos as duas primeiras rondas no ano passado.

No mesmo número de partidas, a amostragem de amarelos dobrou sendo notória a intranquilidade que os futebolistas demonstram quando se encontram em desvantagem no marcador. Anteontem, com o Nacional, o conjunto lisboeta só tinha sido admoestado em duas ocasiões até ao primeiro golo dos madeirenses. Após o lance de Luís Alberto vislumbrou-se um descontrolo emocional provocado pela ansiedade, que levou o árbitro Pedro Proença a mostrar a cartolina amarela em mais quatro ocasiões. Este cenário já se havia verificado frente à Académica, quando o golo de Miguel Fidalgo originou alguma rispidez entre os atletas. Na altura, David Luiz. César Peixoto, Ruben Amorim, Aimar e Carlos Martins não se livraram da penalização num confronto que também ficou marcado pela expulsão de Addy.

Sangue quente

Jesus reconheceu, no final do encontro com os insulares, que a sua formação acabou por ser traída pela necessidade de vencer. A situação não é nova, pois na estreia do Benfica em 2009/10, contra o Marítimo, os encarnados também foram visados pela equipa de arbitragem em quatro ocasiões, quando procuravam reagir à desvantagem no marcador. Na semana seguinte, em Guimarães, o número de cartões desceu para metade, num confronto que os lisboetas nunca estiveram a perder e venceram nos instantes finais. Convém registar que, na última época, ficou determinado que só o capitão poderia discutir as decisões do árbitro, algo que não tem acontecido até ao momento.

Na Choupana também foi possível assistir a alguns desentendimentos no seio do conjunto. David Luiz, após o primeiro golo, não deixou de trocar algumas palavras mais quentes com Roberto e episódios semelhantes a este repetiram-se até ao apito final.

Fonte: Record

4 comentários:

  1. Como é que poderiamos nao ter o dobro de amarelos ?
    Com os árbitros que nos têm calhado... Amarelos por tudo e por nada!

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  2. Olha porque é que ele levou amarelo? é que eu nao vi o jogo...
    Obrigado

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