domingo, 22 de junho de 2014

Após conhecer David Luiz, americano divide torcida entre EUA e Brasil

Ao contrário de muitos norte-americanos, o turista Shawn Stewart, 49, não quer saber de basquete ou beisebol. Sua paixão é mesmo o futebol - não o americano, e sim o 'soccer', como o esporte é conhecido nos Estados Unidos. Natural do deserto californiano, ele não se intimidou com as notícias sobre o calor de Manaus e escolheu a cidade para acompanhar os jogos da Copa do Mundo. Na hora de escolher um time, ele também deixa o patriotismo de lado: é fã do inglês Chelsea, e na Copa torce ainda pelo Brasil.
"Sou apaixonado por futebol e pela natureza. Por isso, resolvi vir para Manaus durante a Copa. O fato de os EUA jogarem na cidade contribuiu, mas o jogo deles contra Portugal não é o único que vou ver aqui", contou ele, que já assistiu a Inglaterra x Itália e Camarões x Croácia na capital amazonense. "Gostei bastante da cidade. Temos um pouco de dificuldade na comunicação, porque o português é uma língua parecida, mas ao mesmo tempo muito diferente do espanhol, que entendemos. Mas vejo uma simpatia muito grande da população. Quero voltar e trazer toda a minha família", acrescentou o turista, ao lado da esposa e do filho.
O fato de ser fanático pelo Chelsea influenciou para que ele dividisse o coração e integrasse também a torcida da seleção brasileira. "Grandes ídolos do meu time são brasileiros. Em particular, gosto do David Luiz. Ele é o cara", definiu.
O amor pelo clube inglês é tão grande que Shawn chegou a mandar uma carta para o time contando sua história. Como 'prêmio', ganhou um convite para a festa de fim da equipe dirigida pelo português José Mourinho. Lá, teve mais motivos para admirar o camisa 4 da seleção canarinho. "Vi todos os jogadores de perto e presenciei o David Luiz agindo como um 'irmão mais velho' para o Oscar, que não falava muito bem inglês e estava se sentindo deslocado. Os dois foram muito simpáticos", lembrou.
Tanto na festa do Chelsea quanto na Copa do Mundo em Manaus, Shawn teve a companhia da esposa, Susan, e do filho, Duncan, de 12 anos. Assim como o pai, o garoto também ama futebol. "Ele faz parte do time da escola. Nos EUA, é comum as crianças começarem no futebol e depois partirem para outros esportes. Ele não é assim. Só quer saber de futebol, que nem eu", brincou.

in G1

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