sábado, 28 de junho de 2014

Sucesso na Seleção Brasileira, zagueiro David Luiz ganha 28 xarás em Montes Claros

A Copa do Mundo é “madrinha” de vários bebês, batizados com nomes de craques da Seleção Brasileira. Pelo menos em Montes Claros, David Luiz já é campeão. Desde maio, o cartório de registro civil da cidade do Norte de Minas emitiu 28 certidões de nascimento com o nome do zagueiro.

“Acredito que esse fenômeno é resultante do carisma do jogador. Humilde e simpático, David Luiz conquistou as crianças. Vários meninos estão deixando o cabelo crescer por causa dele”, afirma Cláudio Teixeira, há 18 anos oficial do cartório de Montes Claros.

Em outras copas, ídolos do futebol ganharam muitos xarás. “Em 1970, várias crianças receberam o nome de Roberto Rivelino. Outras se chamaram Edson por causa do Pelé (Edson Arantes do Nascimento). 
Em 1982, pais registraram filhos como Artur, por causa do Zico (Arthur Antunes Coimbra). Houve um período em que surgiram Diegos por conta do Maradona (Diego Armando Maradona). Pela primeira vez vejo tantos registros de um nome em tão pouco tempo, como ocorre agora com o David Luiz”, comenta Teixeira.
Um dos xarás do craque do Paris Saint-Germain é o montes-clarense David Luiz Barbosa Medeiros, que veio ao mundo no dia 12, às 14h57min, a apenas três minutos da abertura da Copa.

 “Como o nosso filho nasceu no dia da estreia do Brasil, decidimos homenagear a Seleção Brasileira e o jogador David Luiz, que admiramos muito”, explica a doméstica Dayane Barbosa Oliveira, de 24 anos. O nome do caçula foi escolhido em comum acordo por ela e o marido, Adailton Oliveira Medeiros, de 20, técnico de uma empresa de telefonia.

O casal tem outro filho, Luiz Antônio, de 3, irmão de Emile, de 10, fruto de outro relacionamento de Dayane. Todos assistem aos jogos da Seleção Brasileira vestidos de verde-amarelo – inclusive David Luiz. 

“O Brasil vai ganhar do Chile”, prevê Dayane. A família mora no Conjunto Vitória e foi beneficada pelo programa federal Minha casa, minha vida. 

Lance Outro xará do zagueiro é Davi (sem “d” mesmo) Luiz Veríssimo Silva, nascido em 26 de maio. Ele é filho do comerciante Érico Veríssimo da Silva, de 29, e de Ana Paula Rosa Silva, de 25, que moram no Conjunto Chiquinho Guimarães. O pai começou a admirar o craque na Copa das Confederações em junho do ano passado. Na final contra a Espanha, num lance memorável, David Luiz evitou um gol do adversário.

 “Ana Paula ficou grávida em setembro. Em dezembro, quando soubemos que seria menino, escolhemos o nome”, conta ele. O primogênito Richard Michael, de 8, aprova a escolha. “David Luiz é um jogador muito bom. Todas as crianças gostam dele”, diz. 

“Desde quando o nosso filho nasceu, as pessoas diziam, ainda no hospital, que a gente estava em clima de Copa do Mundo. Agora, esperamos que o Brasil seja campeão”, afirma a montes-clarense Ana Paula.



Neymar não faz sucesso

De origem francesa, Neymar quer dizer “vindo do mar”. Apesar do belo significado, o nome do craque da Seleção Brasileira tem pouco prestígio entre os bebês de Belo Horizonte. Desde janeiro, houve apenas um registro de xará do atacante em três dos cartórios de registro civil, que abrangem Barreiro, Venda Nova e a Região Leste, onde está a Santa Casa de Misericórdia.
Na capital mineira, faz mais sucesso o herdeiro de Neymar, David Lucca: 73 certidões foram emitidas com esse nome.
Na segunda posição aparecem empatados David Luiz e Bernard, com 47 registros cada. O atacante mineiro Bernard Anício Caldeira Duarte, criado no Barreiro, tornou-se ídolo dos atleticanos e atualmente joga na Ucrânia.

“O pessoal gosta muito de nomes bíblicos aqui no Barreiro. Estão batizando Davi e Lucas em todas as variações possíveis”, explica Letícia Assumpção, oficial do subdistrito do Barreiro, na Região Oeste de BH.

in Em

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